Documentos do 1o Festival de Saxofone Clássico.

O diretor artístico do Festival, o saxofonista Douglas Braga, começa a publicar os documentos em vídeo das apresentações durante o Festival. Estes docs estão reunidos na página do Festival do Facebook. Para quem não esteve presente oportunidade para saber o que aconteceu. E para aqueles que estiveram, poderem a matar as saudades. São documentos importantes, são gravações que contam o que foi o Festival.

https://www.facebook.com/festivaldesaxclassico?hc_location=stream

Gilberto de Syllos dixit, sem ironia da minha parte

A MÚSICA COMO MOLDE PARA A SOCIEDADE

Todas as vezes que o homem moderno, em qualquer momento de sua vida, ouve música, conhece realmente o significado e a implicação do que está fazendo? Por certo que não, afirman os antigos filósofos. Tomemos a China antiga, por exemplo:
Todos os anos, no segundo mês, poderia encontrar-se o imperador Shun jornadeando para o leste, a fim de passar revista o seu reino e certificar-se de que tudo estava em ordem no imenso território. Entretanto, não o fazia verificando os livros de contabilidade das diferentes regiões. Nem observando o modo de vida da população, nem recebendo petições dos súditos. E tampouco entrevistando os funcionários regionais em posição de mando. Não, não empregava nenhum desses métodos. Pois na China antiga se supunha haver um método muito mais revelador, acurado e científico de averiguar o estado da nação. 
De acordo com o antigo texto chinês, SHU KING, o imperador Shi Shun percorria os diferentes territórios e... experimentava as alturas exatas das suas notas musicais.
De volta ao palácio, se desejasse controlar a eficiência do governo central, que fazia ele? Buscava pareceres de entendidos em traçar normas de viver? Examinava a economia, ou o estado da opinião pública?
O imperador não desconhecia nenhum dos métodos acima e, em determinadas ocasiões, é possível que recorresse a todos eles. Mas, o mais importante, cria ele, era ouvir e verificar as cinco notas da antiga escala musical chinesa. Mandava vir à sua presença os oito tipos de instrumentos musicais conhecidos na China e ordenava que fossem tocados por músicos. Em seguida, ouvia as canções populares locais e as árias cantadas na própria corte, verificando se toda essa música estava em perfeita correspondência com os cinco tons.
Superstição primitiva? O imperador Shun, por certo, não acreditava nisso. Consoante a filosofia dos antigos chineses, a música era a base de tudo.
Eles acreditavam, em particular, que todas as civilizações se afeiçoam e moldam de acordo com o tipo de música que nelas se executa.
A música de uma civilização era melancólica, romântica? Nesse caso, o próprio povo seria romântico. Era vigorosa e militar? Então, os vizinhos dessa nação devem se acautelar. Além disso, uma civilização permanecia estável e inalterada enquanto a sua música permanecesse inalterada. Mas mudar o estilo da música ouvida pelo povo levaria inevitavelmente a uma mudança do próprio estilo de vida.
Se o imperador Shun, em todas as suas andanças pelo reino, descobrisse que os instrumentos dos diferentes territórios estavam afinados de maneira diferente, chegaria a conclusão, que ele já teria previsto, de que os territórios logo começariam a diferir uns dos outros (se já não tivessem começado). Poderiam até perder a unidade e principiar a degladiar-se, a menos que a afinação fosse imediatamente corrigida e uniformizada em todos os lugares. 
E se a música que ele ouvisse executada nas aldeias tivesse desatado a tornar-se vulgar e imoral, não duvidaria o imperador de que a própria imoralidade se estenderia pela nação, a menos que se fizesse alguma coisa para corrigir a música.

(retirado do livro “O Poder Oculto da Música – David Tame).

FELIZ DIA DOS MÚSICOS!
Gilberto de Syllos

18 | Dom | 11h00 e 22 | Qui | 20h30 - Concerto da Camerata Wein




Novembro 2012

18 | Dom | 11h00 e 22 | Qui | 20h30

Concerto da Camerata Wein


Concerto Impressões musicais a arte de Claude Debussy e seus 150 anos

Programa:

Arabesque I

Trois chansons de France:
- Rondel
- La grotte
- Rondel

Syrinx

Clair de Lune

Trois Poèmes de Stèphane Mallarmé
- Soupir
- Placet Futile
- Eventail

Regência: Rafael Vicole
Tenor: Danilo Fernandes
Violinos: Ana Cavalheiro e Eduardo Gerassaite
Viola: Alex Diniz
Violoncello: Diego Baena
Flauta: Silnei Doomacil


11 | Dom | 11h00 e 15 | Quin | 20h30 - Trio ISTO É BRASIL



NOVEMBRO 2012
11 | Dom | 11h00 e 15 | Qui | 20h30

Trio ISTO É BRASIL

Luciana Gastaldi (piano) Hélio Amaral (violão) Gilberto Alves (Giba)  (percussão)


Programa:

1. Floreaux (Ernesto Nazareth)
2. Canhoto (Radamés Gnattali)
3. Talismã (Ernesto Nazareth)
4. Negaceando (Radamés Gnattali)
5. Tenebroso (Ernesto Nazareth)
6. Bolacha Queimada (Radamés Gnattali)
7. Ouro Sobre Azul (Ernesto Nazareth)
8. Seu Ataulpho (Radamés Gnattali)
9. Apanhei-te Cavaquinho (Ernesto Nazareth)
10. Papo de Anjo (Radamés Gnattali)
11. Topázio Líquido (Ernesto Nazareth)
12. Alma Brasileira (Radamés Gnattali)
13. Odeon (Ernesto Nazareth)
14. O Gato e o Canário (Pixinguinha)

Arranjos: Luciana / Hélio / Giba

RECITAL CANCELADO POR MOTIVOS DE DOENÇA 04 | Dom | 11h00 - "O Amor em Cena" - Recital de Música de Câmara



Novembro de 2012

04 | Dom | 11h00

"O AMOR EM CENA"

Recital de Música de Câmara Canto e Piano

 Lígia Monteiro - Mezzo-soprano
 Gabriela Anibali -
Piano

28 | Out | Dom e 01 | Nov | Qui - Concerto do CONSENSUS



28 | Out | Dom | 11h00
e 01 | Nov | Qui | 20h30


 CONCERTO DO “CONSENSUS”
dos compositores da música antiga aos compositores modernos clássicos e populares

Carolina Rosati Colepicolo - violino
Anderson de Lima – alaúde, guitarra barroca, violão
Nayara Ananda - flautas.

Além do diálogo entre a música antiga e a moderna, a música vocal e a instrumental dividem a cena nos espetáculos do grupo, criando sempre um contraponto de idéias, tão presente no ser humano como indivíduo, e no estilo barroco do século XVI e XVII. A utilização de instrumentos diversificados, como rabeca, castanholas e alaúde, proporcionam dinamismo em suas apresentações e transportam o público para ambientes e épocas diferentes da história. Esta pluralidade proporciona ao público identificação com o grupo e abarca várias idades e classes sociais. 
Consensus tem como objetivo a pesquisa e interpretação de obras de renomados compositores da música antiga como John Dowland, José Marin e Fernando Sor, e também de compositores modernos clássicos e populares, como Freddie Mercury, Cartola e Camargo Guarnieri.